Em todo programa jornalístico da
TV Record, de cinco em cinco minutos os jornalistas fazem questão de frisar
“com exclusividade”, “com exclusividade”, “com exclusividade”. A própria Record já entrou em
situações embaraçosas com a sua "exclusividade". Um exemplo disso foi quando no Domingo Espetacular do
dia 08/01, foi mostrada uma entrevista “exclusiva” com os pais da miss Brasil
2010, Débora Lyra, que sofreu um acidente de carro no final do ano. Os repórteres foram na casa dela, viram fotografias
antigas, faixas e mais faixas de miss, e no final, ganharam um bilhetinho da
miss, que estava internada, agradecendo o apoio, tudo isso com exclusividade. Alguns minutos depois, no
Fantástico da TV Globo passava uma matéria sobre o acidente da miss. E não é
que estavam lá, os pais da miss, o mesmo apartamento, as mesmas fotografias e
faixas, mas com um detalhe adicional: a miss sentada na cadeira de
rodas, linda e maravilhosa dando uma entrevista
para o repórter. Cadê a exclusividade? Estará ela no bilhetinho rascunhado num
pedaço de papel amassado?
Redes submergentes de audiencia estão jogando sujo nesta batalha pela audiencia dos dias de hoje. Sobram APELAÇÕES BAIXAS
ResponderExcluirfaltam CULTURA, ORIGINALIDADE E QUALIDADE nas transmições de grandes veículos de comunicação que para mim não passam nada além de baixaria e sensacionalismo.